Há dois anos, o The Town e a Gerando Falcões, ao lado de parceiros importantes, deram início a um projeto que segue realizando transformações de impacto positivo na Favela do Haiti, na zona sudeste de São Paulo. Em parceria com a Vozes das Periferias, Gerdau, Fundação Grupo Volkswagen e Prefeitura de São Paulo, foi implantado na comunidade o Favela 3D (Digna, Digital e Desenvolvida). Com a metodologia criada pela Gerando Falcões, o projeto tem a missão de interromper o ciclo de pobreza de comunidades de diversos locais do Brasil de forma escalável e sustentável. No primeiro ano, a meta de pleno emprego foi alcançada, juntamente com a conquista do abastecimento de água para toda a população. Recentemente, outro marco foi comemorado: o território se tornou a primeira comunidade do Favela 3D da cidade de São Paulo a adotar energia solar para iluminação de vias públicas. Por meio do Curso de Energia Solar, que contou com a participação dos moradores, houve a implementação do projeto de iluminação das vielas com energia proveniente de dez placas fotovoltaicas, também usadas para alimentar a sede comunitária da Favela do Haiti. O projeto celebra seu segundo ano com muitos sonhos realizados. A Favela do Haiti, agora representada pelo Instituto Haiti 3D e ainda contando com o apoio dos parceiros, segue com autonomia e independência, marcando um momento de emancipação da comunidade e um recomeço com dignidade. Ao longo desses dois anos de projeto, 290 famílias
tiveram suas vidas transformadas por uma série de conquistas estruturais e
sociais. Todas as residências passaram a contar com abastecimento de água e
rede de esgoto, as melhorias são fruto da instalação de infraestrutura de
água, de esgoto e relógios individuais, de rede para água pluvial e de esgoto
coletivo, além da modernização do sistema de coleta de água nas ruas. Nos
dois anos do Favela 3D, a Favela do Haiti passou por melhorias habitacionais,
reforma de casas, construção de moradias sustentáveis, e construção da Praça
Chicão, que hoje é espaço de lazer e bem-estar coletivo. Entre eles é
possível encontrar o 1º museu de arte pública em 360º localizado em uma
favela na cidade de São Paulo, e a horta Haiti, uma horta comunitária que se
consolidou como símbolo de autonomia, geração de renda e transformação.
Também foram lançados programas como Jovem Falcão,
cursos de capacitação profissional, que tornaram realidade a marca de pleno
emprego entre as famílias beneficiadas, e iniciativas de aceleração de
empreendedores. A meta de manter todas as crianças na escola foi alcançada,
devido a garantia do direito de vagas para as crianças e adolescentes em
idade escolar, implementação do atendimento do programa Transporte Escolar
Gratuito (TEG) para crianças e bebês, reforço escolar com a parceria da Kátia
Kids, da Fundação Francesconi, assim como a disponibilidade e acesso às
atividades de cultura e esporte no Polo Esportivo e Cultural Vozes das
Periferias, e a alfabetização de adultos. A construção de uma realidade com
mais autonomia, segurança e chances reais de um futuro melhor teve a
contribuição do Programa Decolagem, tecnologia social desenvolvida pela
Gerando Falcões com atendimento individualizado para cada família,
estabelecendo metas para emancipação da pobreza e conquista da dignidade. Os
mentores do programa realizaram visitas com aplicação do Acompanhamento
Familiar, atendimentos psicossociais, e rodas de conversa sobre temas comuns
à comunidade, bem como ajudaram cada clã familiar a traçar seus objetivos
para alcançar uma melhor qualidade de vida. “Todos os festivais da Rock World levam em seu DNA
a busca por um mundo melhor. O projeto Favela 3D na Favela do Haiti é um
marco importante para nós quando o assunto é transformar vidas. Em dois anos,
a comunidade alcançou a empregabilidade total, 100% das famílias com acesso a
saneamento básico, todas as crianças matriculadas na escola e demos mais um
passo grande com as placas de luz solar. Isso é incrível! Nada disso seria
possível sem a força da união entre parceiros que acreditam e trabalham juntos
por um propósito comum. Olhar a trajetória do Favela 3D e a mudança na
qualidade de vida dos moradores mostra como as ações que nascem da música
mudam o mundo”, compartilha Roberta Medina, Vice-Presidente Executiva da Rock
World, empresa que criou e organiza o The Town e o Rock in Rio e produz o
Lollapalooza Brasil. "Eu costumo dizer que a pobreza é uma invenção
da humanidade, então a solução para o seu fim precisa ser humana também. Por
isso, o processo de cocriação de soluções com o envolvimento de diferentes
atores sociais é tão importante. O grande diferencial das metodologias
criadas pela Gerando Falcões, Favela 3D e Decolagem, é que temos como
preceito básico envolver a comunidade, os moradores nesse contexto criativo.
Não criamos nada para eles, e sim com eles", destaca Edu Lyra, Fundador
e CEO da Gerando Falcões. “Nossa comunidade prosperou muito nestes dois anos do Favela 3D Haiti. Agora nós vamos seguir em diante levando legado que foi construído com inúmeras mãos da comunidade, dos parceiros, do Vozes das Periferias e da Gerando Falcões. Estamos prontos para os desafios e também os avanços da autonomia e da independência. Obrigado a todos que nos apoiaram até aqui, somos exemplos para o Brasil”, diz Lucas Assunção, presidente do Instituto Haiti 3D. Avanços na Favela do Haiti desde 2023 Desde o seu primeiro ano, ações foram pensadas para
contribuir de forma sustentável e que tivessem força para permanecer por
anos. O desenvolvimento no setor de moradia e urbanismo, conta com casas
reformadas e a construção de sobrados sustentáveis, além da conclusão de
obras de pavimentação e reforço metálico. No desenvolvimento social, foram
realizados encontros da Rede Favela para fortalecimento das lideranças
locais. Houve a criação do Instituto Favela Haiti 3D, o treinamento de
lideranças comunitárias e a capacitação socioemocional, gestão de conflitos,
administrativa e financeira. A pavimentação de vielas e praças contou com a
criação de um painel de grafite 360º, instalações de equipamentos de
diversão, incluindo deck e palco, elaboração de área de lazer, paisagismos,
iluminação de vielas e a pavimentação com escoamento de água pluvial. O
espaço também recebeu ações de educação de saúde para a comunidade,
atendimentos psicológicos e sociais, acesso à rede médica da região e rede de
apoio para cuidados da saúde. O projeto ganhou ainda mais força e mostrou, na
prática, que a união e o compromisso entre instituições privadas,
organizações não governamentais, órgãos públicos e sociedade civil foram
fundamentais para viabilizar soluções a problemas estruturais, com potencial
de escala e transformação profunda. Essa realização só foi possível graças ao
apoio do The Town, Vozes das Periferias, Gerdau, Fundação Grupo Volkswagen e
Prefeitura de São Paulo. “Estamos muito felizes em ver que a união entre os
parceiros deste projeto impactou de forma transversal e positiva a vida de
inúmeras famílias na Favela do Haiti, reforçando o compromisso da Gerdau de
ser parte das soluções aos desafios da sociedade”, afirma Gustavo Werneck,
CEO da Gerdau. “Essa parceria possibilitou a construção de um novo futuro por
meio de um projeto transformador e indutor do desenvolvimento socioeconômico
da população local.” “Acreditamos que transformar territórios vulneráveis começa por reconhecer e potencializar o protagonismo de quem vive neles. O projeto Favela 3D na Favela do Haiti é um exemplo inspirador de como a mobilidade social pode se tornar realidade quando comunidades são colocadas no centro da solução, com acesso a oportunidades concretas de geração de renda, educação e infraestrutura digna. Para a Fundação Grupo Volkswagen, fazer parte dessa jornada é reafirmar nosso compromisso com uma transformação social sistêmica, construída com diálogo, dignidade e impacto duradouro", comenta Vitor Hugo Neia, Diretor-geral da Fundação Grupo Volkswagen. Sobre “Por Um Mundo Melhor” Em 2001, imbuído do pilar “Por Um Mundo Melhor”, o
Rock in Rio assumiu o compromisso de conscientizar as pessoas para o fato de
que pequenas atitudes no dia a dia são o caminho para fazer do mundo um lugar
melhor para todos. Muito mais do que um evento de música, o festival pauta-se
por ser um evento responsável e sustentável. Em 2006, tornou-se o primeiro
grande evento a compensar a sua Pegada Carbônica. Em 2013, recebeu a
certificação da norma ISO 20121 – Eventos Sustentáveis, um reconhecimento do
poder realizador da marca que desenvolve diversas ações com vista à
construção de um mundo melhor. Em 2016, foi anunciado o Amazonia Live,
projeto socioambiental do Rock in Rio, presente nas edições do festival em
todos os países onde o evento é realizado. Com o projeto, já foram plantadas
mais de 4 milhões de árvores em mais de 2.6 mil hectares de floresta, com
sementes coletadas por uma rede de coletores locais. Entre apoio do Rock in
Rio e angariação de verbas pelos parceiros e público já foi investido mais de
5 milhões de reais no reflorestamento da região do Rio Xingu e apoiamos a
restauração de mais de 4.2 mil hectares no projeto Paisagens Sustentáveis da
Amazônia. Para as edições de 2024, em Lisboa e Rio de
Janeiro, o Rock in Rio reforçou o seu compromisso de ir ainda mais longe,
atualizando o seu conjunto de metas de sustentabilidade até 2030 que visam
aumentar o seu impacto positivo nos pilares social, ambiental e econômico.
Dentre elas, capacitar 100 mil pessoas, reciclar, reutilizar e valorizar 100%
dos resíduos, 50% de oferta de alimentação saudável e sustentável, envolver
100% dos stakeholders na sua política de sustentabilidade, ser um evento 100%
acessível, diverso e inclusivo, e garantir todas as condições de segurança,
saúde e bem-estar adequadas a 100% dos envolvidos na construção da Cidade do
Rock. O festival também trabalhou para ser agente ativo
na construção de um mundo melhor e levar esse pilar para qualquer lugar. Por
meio da Rock World, empresa organizadora do festival, dentre as ações
realizadas fora das cidades onde o Rock in Rio aportou, estão a construção de
uma escola na Tanzânia, um centro de saúde no Maranhão, o já citado projeto
Amazonia Live, instalou 760 painéis solares em escolas públicas, em Portugal,
montou 14 salas sensoriais em ONGs portuguesas para atender jovens com
deficiências, entre muitos outros. A plataforma “Por Um Mundo Melhor” nasceu a partir do Rock in Rio e, hoje, é uma área consistente dentro da Rock World. O festival The Town, dos mesmos criadores do Rock in Rio, também nasceu orientado pelos pilares de Sonhar e Fazer Acontecer e abraçou o projeto, ao trabalhar sob uma visão de sustentabilidade que hoje é transversal a toda a organização. Sobre “Favela 3D” – Gerando Falcões O Favela 3D (Digna, Digital e Desenvolvida) é um
programa de transformação da pobreza de maneira sistêmica, desenvolvido pela
Gerando Falcões. Para isso, trabalha com base em uma mandala de impacto que
contempla: moradia digna, acesso à saúde, direito à educação, cidadania e
cultura de paz, primeira infância, meio ambiente, geração de renda e cultura,
esporte e lazer. O Favela 3D foi implementado em 10 territórios como na antiga Favela Boca do Sapo, hoje Favela dos Sonhos, em Ferraz de Vasconcelos (SP), no Morro da Providência, no Rio de Janeiro (RJ), na Favela Haiti, na Zona Leste da capital paulista (SP) e em Vergel do Lago, em Maceió (AL). Os locais possuem características e populações diferentes, permitindo que a metodologia se adeque e se consolide em ambientes distintos por um período de dois anos. Sobre o The Town Com ingressos totalmente esgotados, a primeira
edição do The Town — festival dos mesmos criadores do Rock in Rio — aconteceu
em setembro de 2023 e entrou para a história e para a agenda oficial dos
eventos paulistanos, com a próxima edição confirmada para 2025. Sendo
considerado o maior festival de música, cultura e arte de São Paulo, o The
Town é realizado na Cidade da Música, em uma área de 350 mil m2 do Autódromo
de Interlagos, totalmente renovada. Para 2025, a segunda edição será nos dias
6, 7, 12, 13 e 14 de setembro e a organização promete um espetáculo ainda
maior e melhor, que ficará para a história da capital. Na primeira edição, foram meio milhão de pessoas em
cinco dias, 220 ativações, 125 shows, nove ambientes, seis palcos, um
musical, 235 horas de experiência e uma semelhança inacreditável com a
primeira edição do Rock in Rio, lá em 1985. Nomes da música nacional e
internacional se apresentaram nos palcos do festival, como Post Malone, Bruno
Mars, Maroon 5, Foo Fighters, Demi Lovato, Joss Stone, Luísa Sonza, Ludmilla,
Iza, Jão e Criolo. A cenografia da Cidade da Música foi cuidadosamente
projetada para refletir a rica cultura e arquitetura de São Paulo. O palco
Skyline, inspirado nos icônicos prédios da cidade, apresentou artistas do
mundo inteiro, compondo as quatro atrações do dia. Já o The One, ofereceu um
cenário inspirado nos museus de arte da capital e promoveu grandes encontros
e reflexões artísticas. Do Rio para São Paulo, o New Dance Order foi dedicado
à música de pista, passando pelos gêneros house, techno, trance, bass e trap.
A São Paulo Square veio inspirada na região em que a cidade de São Paulo foi
fundada, em prédios históricos com arquiteturas icônicas de São Paulo,
enquanto o Factory trouxe um toque industrial, inspirado em antigos galpões,
proporcionando um ambiente único para as apresentações. A Rota 85, uma das
ruas mais charmosas e nostálgicas do Rock in Rio, também esteve presente no
novo festival. Para a próxima edição, o festival ainda anunciará as atrações
que farão parte da Cidade da Música. O The Town também se destacou pelo compromisso com
a sustentabilidade, orientado pelos pilares de Sonhar e Fazer Acontecer da
plataforma “Por Um Mundo Melhor”, que nasceu a partir do Rock in Rio e, hoje,
é uma área consistente dentro da Rock World. The Town foi pioneiro na
utilização de 472 mil copos reutilizáveis durante os cinco dias de evento,
evitando a geração de 10 toneladas de resíduos. Em parceria com a ONG Gerando
Falcões, a Gerdau e a Fundação Grupo Volkswagen, o The Town lançou o projeto
Favela 3D, voltado para o desenvolvimento social da Favela do Haiti, em São
Paulo. Por meio de uma metodologia escalável e sustentável, 290 famílias
estão sendo impactadas por ações que promovem o fortalecimento comunitário,
empregabilidade, empreendedorismo, capacitações profissionais e
acompanhamento individualizado, ao longo de dois anos. Ao completar um ano, a
Favela do Haiti celebrou o pleno emprego. A primeira edição do The Town teve um impacto
econômico significativo, gerando R$ 1,9 bilhão para a cidade e criando mais
de 23,4 mil empregos. Com uma comunicação que atingiu 145 milhões de pessoas
e provocou 2,21 milhões de conversas nas redes sociais, The Town se
consolidou no calendário cultural e econômico do país. |
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