Se algum dia foi raro para os fãs
brasileiros de música japonesa virem seus artistas favoritos, hoje podemos
comemorar que isso mudou. O segundo semestre de 2025 está concentrando uma
enxurrada impressionante de artistas japoneses - e nós ficamos felizes com
isso! Teremos o punk intenso da Otoboke Beaver, o experimentalismo do Boris, a
voz transcendental da Ichiko Aoba, além das veteranas The 5.6.7.8’s e Shonen
Knife. Mas antes de tudo isso, abrindo essa temporada, teremos o Lamp, uma das
bandas japonesas mais legais e consagradas dos anos 2000.
E quem é essa banda misteriosa, com status de “cult” e que vem ganhando uma base de fãs cada vez maior por causa da internet? Vem conhecer que vale a pena.
Formado em Tóquio em 2000, o trio é composto por Taiyō Someya (guitarra, produção), Yusuke Nagai (vocal, multi-instrumento) e Kaori Sakakibara (vocal, flauta, acordeão). O Lamp incorpora elementos de city pop, jazz, bossa nova, soul e funk — tudo isso com uma aura nostálgica e letras sensíveis, que vale a pena acompanhar (mesmo com a ajuda do Google tradutor).
Durante muitos anos, Lamp foi
cultuado principalmente no Japão e em países vizinhos da Ásia, e em círculos
seletos de fãs internacionais — colecionadores de city pop, pessoas
interessadas em música alternativa japonesa, curadorias de música de café, “lofi
chill” etc. Em 2021, por meio do TikTok, a música “Yume Utsutsu” (Meio
Adormecido) viralizou e isso rendeu uma visibilidade maior no ocidente e ajudou
a banda a alcançar um público maior fora da Ásia.
A banda vem ao Brasil pela
primeira vez em 2025 para um show único em São Paulo: dia 5 de outubro, no Cine
Joia. Os ingressos ainda estão à venda e essa é uma oportunidade única: uma
banda que sempre foi nicho, mas cuja música tem textura, profundidade e beleza,
finalmente se apresentando ao vivo em solo brasileiro. Para quem gosta de
música, independente do gênero, Lamp é uma pérola a ser descoberta e apreciada.

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