No domingo (04), o Oxigênio Festival aconteceu na casa de shows AUDIO, pois devido aos problemas com o aeroporto Campo de Marte, o festival precisou se realocar, no sábado aconteceu no Cine Joia e, no domingo, na Audio. Logo pela manhã, o instagram oficial do Oxigênio informou que seriam dois palcos e que algumas bandas que não se apresentaram no sábado por causa da mudança de horários e local, iriam se apresentar com essa nova dinâmica.
A banda Karaokillers abriu o primeiro dia de Oxigênio mostrando o quanto o karaokê pode ser divertido (e impecável!), os músicos faziam backing vocal com o público que gostaria de cantar, a banda tinha um som excepcional e instrumentos que faziam com que a experiência do karaokê fosse elevada a uma simulação de show. Quem participou gostou tanto que pediu mais, foi uma excelente escolha para a abertura do festival.
Join The Dance, banda de hardcore melódico fundada no Rio de Janeiro, colocou todo mundo pra dançar e pular com a vocalista La Veggie emocionada e muito grata por fazer parte do festival. A banda foi muito aguardada por diversos fãs presentes e mostrou o porquê foi escolhida para estar no festival, foi uma entrega e tanto!
Swave, banda que apresenta a reunião entre dois membros do Far From Alaska, Cris Botarelli (baixo, vocal) e Rafael Brasil (guitarra), e dois do Violet Soda, Murilo Benites (guitarra) e André Dea (bateria, também parte das bandas Supercombo e Sugar Kane), junto com Aline Mendes no vocal, mostrou o quanto podem conquistar o público com uma pegada mais old school, com letras em português e uma identidade própria.
Nitrominds durante 18 anos (1994-2012), foi um dos expoentes do hardcore nacional e se juntaram no festival para uma calorosa apresentação, deixando um gostinho de “quero mais” para que rolassem novas apresentações da banda.
Deb, é uma das bandas mais ativas do cenário atual, nascida em 2015 e liderada por Deb Babilônia, a banda apresentou letras em português, mas ainda com o mesmo charme da sonoridade dos anos 90/2000, mas mantendo o seu garage rock/grunge pulsante.
Maguerbes e Faca Preta conquistaram quem estava no palco fechado da Audio e proporcionaram momentos intensos e próximos aos fãs, com até mesmo o filho do vocalista do Faca Preta cantando e sendo levado por stage diving!
Sugar Kane entregou o show mais energético da noite de acordo com o público presente, com músicas cantadas em coro e a banda totalmente entregue ao Oxigênio, foi uma celebração ao festival ter acontecido de forma tão organizada, principalmente no domingo, onde muitas bandas puderam voltar a line-up já proposta.
E por falar em celebrar, The Get Up Kids resgatou a juventude emo em cada um, com a galera vibrando pelo marco de tocarem 12 músicas do disco “Something to Write Home About”.
Oxigênio Festival provou que existe um público que vive o underground, independente dos contratempos, mesclando bandas novas com antigas, nacionais com internacionais. O sentimento do público presente foi de que a música une e passa por cima dos obstáculos que podem surgir, ansiando pela próxima edição do festival que transborda respeito, mosh, stage diving, nostalgia e claro, paixão pela cena.
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