Chicago viveu seus quatro dias mais intensos do ano. Entre os
arranha-céus do Grant Park e as margens do Lago Michigan, o Lollapalooza 2025
transformou a cidade num verdadeiro parque de sensações. Foram mais de 170
artistas em oito palcos, shows que iam do K-pop à distorção do nu metal, e um
público estimado em 400 mil pessoas de todas as tribos, estilos, vibes e fones
de ouvido possíveis.
Se no Brasil a gente capricha nos looks como se fosse
Carnaval, em Chicago o clima é outro: leve, fresh e confortável. A galera quer
dançar, suar, sentar na grama, curtir cada minuto sem pressa de sair bem no
feed. E o mais curioso? Eles conseguem ir e voltar do festival no mesmo dia com
a mesma pulseira, um rolê de festival gringo que parece utópico por aqui.
Quinta
(31/07): o começo suave que terminou em explosão
A abertura do festival foi elegante e cheia de camadas.
Gracie Abrams levou o público pra uma viagem emocional, fechando seu show com
participação surpresa da icônica Robyn. Já Tyler, The Creator, como headliner,
entregou uma apresentação teatral, quase cinematográfica.
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Sexta (01/08): entre
choros e mosh pits
O segundo dia foi um dos mais comentados nas redes e com
razão. Olivia Rodrigo mostrou que é popstar em evolução acelerada. Além de hits
do "Guts", ela surpreendeu ao trazer o Weezer pro palco e cantar com
eles “Buddy Holly” e “Say It Ain’t So”. E enquanto isso, no outro extremo
sonoro, o Korn fez um dos sets mais insanos do festival, com mosh pits intensos
e riffs que pareciam abrir a terra. Vinte e oito anos depois da estreia no
Lolla, eles provaram que ainda sabem quebrar tudo.
Sábado
(02/08): TWICE, Rüfüs e uma vibe transcendental
O sábado foi o dia da dualidade perfeita: de um lado, o
eletrônico suave e imersivo do Rüfüs Du Sol, do outro, o pop coreografado e
carismático do TWICE, que lotou o palco com fãs gritando em coreano, inglês e
emojis. Ainda passaram por ali Doechii, Clairo, Marina e Young Miko, mostrando
que o protagonismo feminino não é exceção, é regra.
@warnermusicbr A gente que tá feliz de ter vocês mais uma vez aqui #rufusdusol 🇧🇷❤️ #WarnerMusicnoLollaBR #Lollapalooza #FestivalnoTikTok ♬ som original - Warner Music Brasil
Domingo
(03/08): aquele fechamento que dá vontade de replay
A reta final teve Sabrina Carpenter dominando o palco com
coreografias, brilho e uma presença de palco cada vez mais afiada. Do outro
lado do festival, A$AP Rocky fez um show que mais parecia um ritual de
despedida, daqueles que a gente não quer que acabem. Ainda teve espaço pra
Martin Garrix, Finneas, Dominic Fike, The Marías e até aquele DJ que você não
conhecia, mas agora ama.
@lollapalooza JUMP AROUNDDDD #asaprocky #lollapalooza ♬ original sound - Lollapalooza USA
Um festival
que também é sobre encontros
Além da música, o Lollapalooza Chicago é sobre encontros
inesperados. Como Olivia Rodrigo aparecendo horas depois no jogo do Cubs, ainda
com brilho no rosto. Ou os talentos locais brilhando no palco “Chicago Made”,
como Djo (sim, o Joe Keery de Stranger
Things) e Ravyn Lenae, revelando o quanto essa cidade respira arte em todas
as esquinas.
Transmissão
e bastidores
Pra quem estava fora dos EUA, acompanhar pelo Hulu (com VPN) era o único jeito de ver
tudo em tempo real. Ainda assim, a internet deu conta de espalhar os melhores
momentos, os setlists completos e os vídeos que já entraram pro hall da fama
dos virais de festival.
Resumo? O Lolla Chicago foi um respiro de
liberdade, música e pluralidade. Um espaço onde a nostalgia encontra o novo,
onde cada palco tem uma linguagem, e onde a gente se lembra do porquê festivais
assim continuam tão necessários. Que venha 2026, ou que alguém invente o
teletransporte antes.
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