Abrindo o Festival Doce Maravilha, Deadfish, CPM22 e Forfun fazem shows memoráveis com convidados especiais

 

Nos dias 26, 27 e 28 de setembro, o Jockey Club do Rio de Janeiro abriu as portas para mais uma edição do Festival Doce Maravilha - A Festa da Música Brasileira e a Setlist esteve presente acompanhando o primeiro dia do festival. A Noite Doce, primeira noite do evento, celebrou com toda a potência o melhor do hardcore brasileiro e levou o público a uma catarse nostálgica ao som de Deadfish, CPM22 e Forfun.

Créditos: @umadocemaravilha

Line-up e convidados 

O Festival Doce Maravilha trouxe mais de 112 artistas e a Noite Doce contou com três nomes de peso da cena do rock/hardcore nacional, ao lado de grandes participações. Deadfish contou com a ajuda de Di Ferrero e Gee Rocha (NX Zero) para abrir o Palco Bradesco. Em seguida, CPM 22 abriu o Palco Corona celebrando 30 anos de trajetória e a responsabilidade de encerrar a noite ficou por conta dos cariocas da Forfun, que celebrou 20 anos do álbum Teoria Dinâmica Gastativa. No lineup oficial, esse momento seria compartilhado com o vocalista da Fresno, Lucas Ferreira, mas o público - e os fãs da cena Riocore - foram surpreendidos com a presença inusitada de Diogo Defante e Dedé Teicher (Scracho). 


Experiência e performances 

O Jockey Club recebeu ao todo cerca de 40 mil pessoas e usou as redes sociais para indicar os melhores acessos à Zona Sul do Rio, incentivando o uso de transportes públicos e fomentando o debate sobre sustentabilidade - tema recorrente dentro do espaço do festival. Além da sustentabilidade, a produção também investiu na acessibilidade, com um espaço para descanso e auto regulação de estímulos, espaços com boa visibilidade reservados para PCDs e rampas de acesso para todos os espaços coletivos. 

O Palco Bradesco, contava com uma cobertura e trouxe uma atmosfera mais íntima por seu tamanho reduzido, dando pro show Deadfish a possibilidade de interagir mais de perto com os fãs. O show impactou pelo envolvimento do público que sustentou na garganta - e nos moshs - hits que fizeram parte da trajetória da banda. Cedendo o palco

para Di Ferrero e Gee Rocha, a performance ganhou contornos ainda mais emocionantes nas faixas Cedo ou Tarde e Só Rezo, da Nx Zero. 

O espaço significativo entre o palco Corona e o Palco Bradesco, associado a ausência de intervalo entre o primeiro e segundo shows, fez com que uma boa parte do público perdesse o início do show do CPM22, que ganhou mais força na segunda metade. Com alguns problemas no retorno do microfone e no alcance do som, o CPM apresentou um setlist de clássicos pra um público disperso, mas que representou em hinos da banda como Não Sei Viver Sem Ter Você e Um Minuto Para o Fim do Mundo. 

Destaque da noite 

O grande destaque vai para o show do Forfun. Criando uma atmosfera que elevou a animação do público, a banda executou um setlist longo passando desde o álbum Teoria Dinâmica Gastativa até clássicos que marcaram gerações como Garota de Floral. 

A nostalgia também deu espaço para resgatar outras sonoridades: com a participação de Lucas Silveira da Fresno, executando Onde Está; com Dedé Teicher cantando um trechinho de Divina Comédia da Scracho após sua participação na bateria e com a energia caótica de Diogo Defante cantando V.I.P. (Very Important por quê?). A interação com o público e o clima de despedida de uma era trouxe um peso a mais pra noite, que fez o palco e os fãs, vibrarem na mesma sintonia.


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